Reforma administrativa: entidades marcam ato nacional contra proposta do governo para 23 de junho
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Reunidas no Movimento Basta, cerca de 200 entidades que representam servidores, trabalhadores do setor privado e sociedade civil vão fazer um ato geral contra a reforma administrativa no próximo dia 23. As ações ainda estão sendo programadas, mas ocorrerão em todo o Brasil, em locais estratégicos, respeitando as restrições impostas pela pandemia, adianta o presidente da Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB), João Domingos Gomes dos Santos.
Trata-se da primeira de uma série de mobilizações que o grupo pretende fazer para angariar apoio público, trabalhando a ideia de que a reforma põe em risco a prestação de serviços básicos, como Educação, Saúde e Segurança. Audiências públicas em câmaras municipais e assembleias legislativas país afora também estão previstas.
“Finalmente, estamos construindo a maior frente unitária nacional pela não aprovação da PEC 32/2020, que nem merece ser chamada de reforma, porque é a demolição do serviço público. O movimento não é mais só dos servidores. A luta é para que se tenha no Brasil um serviço público maior e de melhor qualidade, correspondente à carga tributária que se paga”, diz Santos.
O Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), composto por 37 entidades, também está programando um dia de mobilização geral contra a reforma administrativa. As ações devem acontecer na mesma data, 23 de junho, e serão definidas em reunião marcada para a próxima segunda-feira.
A rede também discutirá estratégias para coletar as 171 assinaturas de parlamentares necessárias para protocolar, na comissão especial da PEC 32/2020, instalada na Câmara dos Deputados, um texto substitutivo global à emenda constitucional elaborada pelo governo. O documento foi feito em conjunto com a a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público (Servir Brasil).
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