Servidores reclamam de descredenciamento de hospital em São Bernardo

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Por aspal outubro 31, 2014 09:33

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Desde junho quase 100 mil funcionários deixaram de ser atendidos

Da Redação: Keiko Bailone Fotos: José Antonio Teixeira

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Audiência pública presidida pelo deputado Carlos Giannazi

Servidores públicos do Grande ABC reuniram-se nesta quinta-feira, 30/10, em audiência conduzida pelo deputado Carlos Giannazi(PSOL), para debater a precariedade do atendimento hospitalar nas sete cidades que compõem essa região, ou seja, Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Mauá, Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires. Essa precariedade seria consequência do descredenciamento do hospital de São Bernardo do Campo, em junho deste ano, quando a Santa Casa passou então a atender os servidores ” quase 100 mil, segundo Sylvio Micelli, coordenador da CCMI-Comissão Consultiva Mista do Iamspe-Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual.

Ana Paula Miriani, da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado) de Santo André, afirmou que o rompimento do contrato com o hospital de São Bernardo prejudicou não só os servidores das sete cidades, mas também os de Santos e Cubatão, que não dispõem de outros hospitais para onde se dirigir. Miriani disse que o credenciamento feito à Santa Casa não corresponde às expectativas. “O atendimento não é o esperado”, criticou.

Abigail Tonil, da Apeoesp de São Bernardo do Campo endossou as palavras de Miriani, assinalando os problemas: “a Santa Casa parece mais um posto de saúde e o corpo médico é precário; fica em local distante e de difícil acesso; não podemos aceitar um teto de R$ 350 mil para uma entidade que nem tem pediatria. A Santa Casa é um tampa-buraco”, enfatizou.

Cláudio Edson Carnizelli também da Apeoesp da região do ABC, defendeu o repasse, por parte do governo, dos 2% descontados dos holerites dos servidores. “Não adianta só sair do bolso do funcionário público”, reclamou. Lembrou, ainda, que o Iamspe precisa estender seu atendimento aos professores pertencentes à categoria O, que não têm os mesmos direitos dos servidores das carreiras do magistério.

Destinação da cota de 2%

Ao abrir os trabalhos, Giannazi esclareceu ser oportuna a manifestação dos servidores justamente neste período do ano, “pois é quando começam a ser apresentadas as emendas para o orçamento de 2015. Nossa luta é para que o governo dê sua cota patronal de 2%”, destacou o parlamentar.

Sylvio Micelli afirmou que, de fato, o problema do Iamspe é a falta de recursos. Explicou que nos últimos seis, sete anos, o governo começou a contribuir com R$ 100 milhões por ano. No entanto, esse valor estaria estacionado nesse patamar, estando atualmente muito aquém do necessário para o instituto, ou seja, R$ 600 milhões anuais. “O Orçamento do Estado previsto para 2015 chega a R$ 200 bilhões. É, portanto, 0,3%”, observou.


http://www.al.sp.gov.br/noticia/id=359972
 

NOTA DA DIRETORIA DA ASPAL – A ASPAL PARTICIPOU DESSA AUDIÊNCIA PÚBLICA, ATRAVÉS DE SEU PRESIDENTE GASPAR BISSOLOTTI NETO, QUE USOU DA PALAVRA, TENDO JUSTIFICADO A AUSÊNCIA DO VICE-PRESIDENTE DA ASPAL E DA CCM, JOÃO ELÍSIO FONSECA, POR MOTIVO DE SAÚDE. EM SEGUIDA, PARABENIZOU OS SERVIDORES PÚBLICOS PELA PASSAGEM DE SEU DIA E TAMBÉM O DEPUTADO CARLOS GIANNAZI POR SUA REELEIÇÃO. APOIOU TODAS AS REIVINDICAÇÕES APRESENTADAS PELAS DEMAIS ENTIDADES, EM ESPECIAL O REPASSE DOS 2% DA CONTRIBUIÇÃO DOS SERVIDORES E ENFATIZOU QUE A ASPAL TÊM ACONSELHADO OS APOSENTADOS DA ALESP A NÃO SE DESLIGAREM DO IAMSPE, MESMO PAGANDO CONVÊNIO MÉDICO, POIS É UM SISTEMA SOLIDÁRIO E NEM SEMPRE OS CONVÊNIOS SOCORREM AS PESSOAS NOS MOMENTOS DIFÍCEIS, COMO NUMA INTERNAÇÃO LONGA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA OU NO TRATAMENTO DE ALGUMAS MOLÉSTIAS INFECCIOSAS.

Ana Paula Miriani

Componentes da mesa na audiência pública desta quinta-feira

Público presente na audiência
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